quarta-feira, 8 de julho de 2009

Virado a Paulista.

Depois de um tempo sem escrever resolvi dar mais uma chance a esse blog e a minha vida literária.
Esse mês voltei a morar em São Paulo. A metrópole sempre foi uma cidade que me agradou. Lembro quando eu estava no ginásio a minha escola sempre fazia excusões para passear na capital, bem coisa de gente do interior.
O lance é que desde aquela época eu sempre me vi morando em sao paulo, deve ser por isso, que só prestei vestibular para as faculdades daqui.
Hoje, na hora do almoço, estava conversando com um amigo sobre as coisas que me agradam em Sao Paulo, e a gastronomia é uma das que me conquistam.
O Brasil inteiro sabe que São Paulo é a capital de diversos assuntos, dentre eles a gastronomia. Porém, o que nem todos sabem é da culinária que habita as ruas da cidade. Sim, a rua literalmente.
Desde a época de faculdade eu sempre comi na rua. Seja em restaurantes bons e até mesmo em carrinhos de lanche que deixaria qualquer chefe de cozinha de cabelos em pé. E a verdade é que foram nos lanhces da esquina onde eu sempre me satisfiz melhor.
Exemplo, próximo ao Mackenzie tinha sempre um tiozinho vendendo milho e produtos derivados do mesmo. E como um bom cara nascido em cidade do interior, eu sempre parava ali e comia logo duas pamonhas antes da aula. Infelizmente, hoje em dia, o tiozinho nao se encontra mais ali.
Existem ainda opções mais internacionais, como os vendedores de yakisoba que atravancam a Paulista. As carnes, os legumes e o macarrão ficam em potinhos conservados na agradável temperatura ambiente, e entre um wok e outro das porções rola no máximo uma agüinha de origem totalmente desconhecida para lavar os instrumentos. O esquema é não olhar muito nem perguntar.
Há ainda toda uma cultura de comida de porta de estádio. Churrasquinhos dos mais variados, dogs completíssimos, lanches com nomes que começam com ‘X’ e terminam com ‘tudo’, porções mil e porcarias de todos os tipos.
De manhã cedo você pode traçar o tradicionalíssimo e paulista combinado de pão com manteiga na chapa e café com leite numa padoca de esquina ou no caminho para o trabalho mesmo. Carrinhos de todos os estilos oferecem a dupla dinâmica matinal perto de pontos de ônibus e estações do metrô por preços pra lá de módicos.
Se a sua vontade, porém, é por algo mais regionalista, São Paulo tem ainda as famosas tapiocas, com todos os sabores imagináveis, e os pedacinhos de coco cobertos com calda de açúcar.
Entretanto, os mais simbólicos serão sempre o pastel de feira e o churrasco grego. Para quem não conhece o segundo, é um rolete com carnes das mais variadas procedências e teores calóricos. Algumas fatias são cortadas e ensaduichadas pelo pão. Diga-se de passagem que durante minha época de estagiário, frequentador do Fórum João Mendes, ja experimentei um desses churrasco grego e nao me aconteceu nada.
Resumindo e concluindo, são paulo é uma cidade onde se come bem a qualquer hora e em qualquer lugar, e por qualquer preço! Basta ter coragem e audácia para encarar as delicias da "culinária paulistana".

Um comentário:

  1. Otimo seu post.
    O mais engraçado é eu ter que ouvir (ler): "Ai preciso emagrecer, ai eu estou gordo!"
    Pedroka tu não tem vergonha na cara
    Bjs

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